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Enviada em: 30/09/2018

Segundo John Locke, filósofo empirista do século XVII, é dever do Estado garantir aos indivíduos seus direitos naturais, como o direito à vida. No entanto, visto o aumento na taxa de mortalidade infantil no Brasil, nota-se ausência do pensamento do autor na prática. Nesse âmbito, o cuidados e as medidas tomadas para a promoção da saúde da criança são aspectos relevantes ao problema.       Durante grande parte da história da humanidade, sobretudo em sociedades carentes, a criança foi vista como um adulto em miniatura. Essa atitude, junto a ausência de remédios e vacinas disponíveis à população, foi responsável pelo auto índice de mortalidade infantil nesse período. Este problema só foi parcialmente atenuado com a criação do Estatuto da Criança de Adolescente (ECA), em 1990, que assegura à criança e ao adolescente proteção integral e direitos básicos, como saúde e educação.        Contudo, com o passar dos anos, os investimentos na promoção à saúde da criança foi sofrendo significativa queda. Desse modo, doenças como a poliomielite e o sarampo,que por falta de investimentos do governo em campanhas de vacinação, retornaram ao cenário brasileiro, levando ao aumento na taxa de mortalidade infantil.        Com isso, conclui-se que os investimentos do Estado em promover o desenvolvimento da criança são importantes para atenuar o problema. O Ministério da Saúde (MS) deve retomar os programas e as campanhas de vacinação já criadas, como a campanha do "Zé Gotinha", mas que por falta de investimentos encontram-se negligenciadas, inovando-as com novas propagandas que visam educar a população sobre a importância da vacina em prevenir doenças letais. Tais medidas devem visar a diminuição da taxa de mortalidade infantil.