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Enviada em: 03/10/2018

Segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 5% no número de mortes de crianças antes de completar 1 ano de vida. É possível afirmar que o crescimento da taxa de mortalidade infantil tem causas ligadas não somente à problemas estruturais no campo da saúde, mas também à eclosão de movimentos contra programas governamentais.    Em primeira análise, é preciso compreender que os problemas estruturais com a  saúde vêm antes do nascimento. São gestantes que infelizmente enfrentam dificuldades na procura de um simples pré-natal. Ademais, depois do nascimento, a criança precisa de um acompanhamento médico regular pelo menos nos primeiros anos de vida, o que acaba não acontecendo por conta da atual crise vivenciada no país, o que acaba aumentando a morte por causas facilmente tratáveis, como desnutrição e pneumonia.    Além disso, o crescimento de movimentos antivacinação é preocupante no atual cenário. Nos anos 70, iniciou-se o Programa Nacional de Imunização gratuita brasileira, uma das melhores companhas de vacinação do mundo. Porém, o programa enfrenta dificuldades em seu objetivo por conta do aumento de companhas contrárias à ele. Pais estão deixando de vacinar seus filhos desde o nascimento, apresentando perigo não somente à seus filhos, mas também a população à sua volta. Tal fato não só aumenta o número de mortes em crianças, mas também trás de volta doenças anteriormente erradicadas como o sarampo.    Fica claro, portanto, a importância de uma análise mais profunda do problema do crescimento da mortalidade infantil. É necessário que o Ministério da Saúde aumente seus investimentos na saúde infantil e no pré--natal, dando maior suporte e expandindo a Clínica da família para regiões com menor acesso à saúde, de modo à aumentar o contato e evitar problemas facilmente tratáveis. Além disso, é importante um trabalho junto à mídia que aumente as campanhas de vacinação e a informação acerca de sua importância tanto no âmbito individual quanto coletivo.  âmbito