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Enviada em: 26/08/2019

A morte de crianças no Brasil desde o século passado diminuiu drasticamente até 2016 com a ajuda da medicina moderna e campanhas de vacinação. Porém, nos últimos anos aconteceu um aumento da mortalidade de crianças, segundo o Ministério da Saúde. Nesse contexto, o aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil tem como principais fatores a redução dos números de vacinação e a negligência do Estado brasileiro com as campanhas de vacinação.  Sob o primeiro viés, o número de crianças vacinadas no Brasil diminuiu em 2017 e 2018, de acordo com dados do Ministério da saúde. Isso se mostra um problema, pois reflete diretamente no aumento da mortalidade infantil no país, porque doenças que acometem principalmente bebês, como a Poliomelite, só podem ser prevenidos através de campanhas de vacinação. Esse dado também coincide com o aumento das Fake News sobre os reais efeitos da imunização ativa. Prova disso é matéria do G1 - Portal de notícias do grupo Globo - que mostra que 10% da população brasileira acha que vacinas fazem mal.  Além disso, o Governo brasileiro devido às sucessivas reduções das taxas de mortalidade infantil, se deixou descuidar e reduziu as verbas para a saúde, refletindo na diminuição dos lotes de vacina. Esse fato se mostra um embargo, porque além das notícias falsas espalhadas por grupos de whatsapp, o Estado passou a deixar faltar vacina, e diversos locais do país já apresentam surtos de doenças erradicadas que contribuem para a morte da população, inclusive, crianças. Prova disso, é matéria do Jornal Folha de São Paulo, que mostrou que diversos estados do país sofrem surtos de doenças devido a falta de vacina principalmente, nas regiões Norte do País.  Fica claro, portanto, que são necessárias mudanças na postura do país em relação às campanhas de Imunização ativa. Para tal feito, é necessário que o Governo Federal, em parceria com os estaduais invistam em campanhas de vacinação e permaneçam investindo mesmo depois de erradicadas as doenças, para evitar uma reaparição. É preciso que esses investimentos sejam convertidos em propagandas na tv, no rádio e na internet com uso de profissionais que inspirem confiança, como Dr. Drauzio Varella, para combater as Fake News, com o intuito de informar a população sobre a verdadeira função de tais artifícios médicos a fim de diminuir o número de pessoas que não vacinam os filhos por medo de estar fazendo mal a eles. É preciso também, que os mesmos agentes citados, aumentem os lotes de vacina e redistribuam caso não sejam todos utilizados, para que ela não falte nos Estados, com a finalidade de evitar reaparecimento de doenças e diminuir os índices de mortalidade infantil no país. Tomadas essas medidas, os problemas citados podem ser solucionados.