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Enviada em: 15/10/2018

Durante a Revolução Industrial, os descendentes dos proletariados foram submetidos ao trabalho destinado apropriadamente aos adultos, por consequência, colocou-se em risco a saúde das crianças, em algumas das vezes levando a óbito. Embora, na sociedade contemporânea brasileira, haja órgãos defensores de menores de idade, a mortalidade infantil continua sendo uma realidade no Brasil, persistindo principalmente por falta de assistência governamental.         A princípio é  importante salientar que a constituição de 1988 assegura a todos os cidadãos o direito básico como saúde. Todavia, há uma controversa, pois, na prática as áreas mais carentes do país pouco desfrutam de saneamento básico e postos para vacinação e acompanhamento gestacional, sendo assim, põe em risco a vida de crianças já existentes e que estão sendo geradas.         Além disso, vale ressaltar o crescimento de casos de abuso sexual seguido de morte entre crianças e adolescentes, os quais geralmente são arquivados sem que haja uma punição para o acusado. De acordo com o dramaturgo britânico Oscar Wilde, o primeiro passo para o progresso de uma nação é a insatisfação. Diante disso, é inadmissível que a sociedade se conforme com a negligência do poder público.       Em virtude do que foi mencionado, tornam-se imprescindíveis medidas para interver o impasse. Para tal, o ministério da saúde não só deverá criar novos postos de pronto atendimento com mais vacinas, mas também atender as necessidades de saneamento básico à população, por subsídio de verbas destinadas aos municípios a fim de garantir melhor qualidade de vida. Ademais, o órgão de segurança pública, em parceria com a Organização dos Advogados  do Brasil, terá que disponibilizar uma maior número de defensores públicos, para levar a diante os casos de homicídios infantis e impedir que a impunidade influencie no surgimento de mais mortes, colocando-se em pratica a constituição de 1988 que também assegura o direito à vida.