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Enviada em: 12/10/2018

A mortalidade infantil no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Ministério da Saúde em 2016, o número de mortes aumentou em 14%, ou seja, foram 14 mortes a cada mil nascidos em 2016. Nesse sentido, é possível ver que a maior causa da mortalidade infantil é a falta de saneamento básico nas regiões periféricas e também a falta de informação quanto aos cuidados quanto à higiene.    Primeiramente, é preciso ressaltar a falta de saneamento básico nas regiões mais pobres. Segundo dados do Nações Unidas e do Banco Mundial, a ligação com a pobreza é muito direta a falta de saneamento básico e os piores indicadores de saneamento básico se encontram nas regiões e países mais pobres no Planeta. No Brasil, os piores indicadores estão nas regiões Nordeste, que segundo o IBGE, o Nordeste é a região mais pobre do país.    Além disso, é preciso analisar a falta de informação quanto aos cuidados quanto à higiene. Segundo a OMS, os problemas causados pela falta de higiene provoca a morte de 1,7 milhão de crianças todos os anos. Consoante o sociólogo francês Émile Durkheim, o fato social é o modo coletivo de agir e de pensar, logo, um indivíduo que vive em uma sociedade negligente tende a adotar essa singularidade. Nesse âmbito, um vizinho que é negligente com sua higiene irá acarretar a seu vizinho sua negligência. Pode-se perceber essa situação nos casos de água parada, o que causa a proliferação do mosquito da dengue e é mais uma das causas da mortalidade infantil.    Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde, com o apoio da iniciativa privada, aumentar o raio de alcance dos programas de vacinação para os mais pobres do país, visando diminuir os índices de mortalidade infantil. Ademais, convém ao Estado, investir no setor de saneamento básico com o intuito de, em um futuro próximo, melhorar a qualidade de vida das crianças brasileiras a fim de que a mortalidade infantil no Brasil diminua.