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Enviada em: 17/10/2018

O fato de a taxa de mortalidade infantil no Brasil ter apresentado um aumento no ano de 2016, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), após 15 anos de decrescimento, aponta que, além dos problemas já existentes na sociedade brasileira, como a falta de saneamento básico em algumas localidades e a ausência de uma administração competente que solucione as adversidades presentes no Sistema Único de Saúde (SUS), algo novo está influenciando esse quadro. E isto é explicado pela facilidade de se obter informações atualmente.       Em outras palavras, com o acesso à artigos e notícias tornando-se mais democrático devido a crescente elevação do número de indivíduos conectados a internet. Ocorre também a propagação de informações  falsas e incorretas, dentre esse grupo, estão as que questionam o uso das vacinas e seu objetivo.       Isto significa que, com as pessoas contestando esse método profilático e criando teorias da conspiração sobre, baseando-se em textos inverídicos, muitos indivíduos são influenciados a não se vacinarem e, entre eles, estão gestantes e pais de recém-nascidos. E tanto a grávida, que carrega o feto, quanto o bebê, necessitam dessa medida essencial para a sobrevivência. Nas ocasiões, nas quais não há a prevenção, essas pessoas ficam suscetíveis a doenças e infecções, e também pode ocorrer o retorno de patologias já erradicadas.       A fim de impedir que o índice de mortalidade infantil torne a aumentar, é preciso combater a disseminação de informações falsas com conhecimento científico verificado sobre o assunto. Para isso acontecer, o Ministério da Saúde deve utilizar campanhas publicitárias por meio da televisão e internet, com o objetivo de informar a população e preveni-las sobre notícias suspeitas sem fonte confiável.