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Enviada em: 17/10/2018

Desde a criação da declaração universal dos direitos humanos pela Organização das Nações Unidas, o ser humano conquistou seu direito natural à vida assegurado na teoria. Entretanto, esse benefício se torna ineficaz quando não aplicado na prática, problema exposto no aumento da taxa de mortalidade infantil. Portanto, cabe analisar essa questão de maneira humanística e política.       Em primeiro plano, é necessário discutir o impasse de modo individual. Para o sociólogo Émile Durkheim, as sociedades devem viver de maneira interdependentes, conceito que define como solidariedade orgânica. Desse modo, é possível constatar que uma das causas para o aumento da mortalidade infantil é desconsiderar o efeito da análise social para a resolução do problema.        Seguindo assim, é indubitável a necessidade de melhorias nas instituições hospitalares do Brasil, tendo em vista que muitas mortes ocorridas na infância decorrem da péssima infraestrutura e, por conseguinte, má qualidade de atendimento. Sendo assim, é preciso que agentes capacitados possam melhorar os serviços nesses locais.       Portanto, medidas se tornam necessárias para essa questão. O Ministério das Cidades, junto ao Ministério da Saúde, deve promover projetos de avaliação das instituições de saúde nos municípios do país, sendo essa análise realizada por profissionais especializados. Por intermédio das observações técnicas, será possível definir diretrizes para a correção das condutas médicas oferecidas por essas estruturas, além de julgar a importância da criação de novas redes hospitalares no Brasil para um possível decrescimento na taxa de mortalidade infantil.