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Enviada em: 18/10/2018

Promulgada pela reforma da constituição federal de 1988, o artigo seis da lei suprema garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem estar social. No entanto, o aumento da mortalidade infantil impede que parte da população desfrute desse direito na prática. E a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pela falta de medicamentos em hospitais públicos, seja pela péssima qualidade do saneamento básico.        Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito à questão constitucional e a sua aplicação. Segundo Aristóteles, “A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade”. De maneira similar, é provável compreender que, no Brasil, a ausência de remédios nos hospitais públicos desabrocham essa concordância, tendo em conta, o real poder financeiro das pessoas, se a pessoas é pobre, tendi a esperar o posicionamento dos órgãos públicos se o indivíduo é rico, pode tomar suas próprias decisões podendo comprar os medicamentos necessários .         Do mesmo modo, destaca-se o péssimo saneamento básico como impulsionador da problemática. De acordo com o Instituto Trata Brasil, cerca de 55% do esgoto do país é jogado na natureza. Continuando essa linha de raciocínio, constata-se que, uma parte desse esgoto é jogada nos rios, o que prejudica os bebês que pela idade, ainda não tem seu sistema imunológico formado, acarretando doenças que podem levar a morte.      É evidente, portanto, que são necessárias medidas para resolver o impasse. Desta maneira, o Ministério do Desenvolvimento junto as Prefeituras dos Municípios, devem investir no tratamento dos esgotos com intuito de reaproveitar água e tirar todas as impurezas dela, promovendo uma maior segurança na utilização da mesma. Como já dito por Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Logo, o Ministério da Educação, deve instituir nas escolas, palestras ministradas por biólogos, que discutam o combate a mortalidade infantil relacionada a péssima qualidade do saneamento básico, afim de que o tecido social se desprenda de certos mitos para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.