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Enviada em: 29/10/2018

Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade hodierna, um dos assuntos que não pode ser colocado em segundo plano, certamente, é o aumento da taxa de mortalidade infantil no território brasileiro. Nessa conjuntura, o Brasil por ser um país em desenvolvimento, promoveu grandes avanços com o intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a sua população. Entretanto, nos últimos anos, o índice de crianças que morrem antes do primeiro ano de idade, salienta o debate sobre esse assunto. Diante disso, há dois fatores que corroboram para tal problemática: o precário saneamento básico nas periferias e a péssima qualidade do sistema público de saúde.     A priori, são diversos os motivos que corroboram para o aumento da taxa de mortalidade infantil. Dentre eles, pode-se listar a cultura histórica marcada pela exclusão das áreas periféricas. Com o processo de urbanização ocorrido no Brasil durante o século XX, as periferias aumentaram rapidamente e em descompasso com os investimentos do governo. Dessa forma, a população que vive nessas áreas, sofrem com o péssimo saneamento básico, motivo que prejudica as mulheres grávidas, que não resistem as doenças e perdem os filhos. Embora as políticas públicas discutam cada vez mais essa realidade, esses locais ainda necessitam de investimentos e assistências.      De outra parte, a Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - assegura que a saúde é um direito de todos. No entanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o índice de crianças que morrem com menos de um ano, infelizmente, está aumentando. Nesse ínterim, uma das causas que corroboraram para esse crescimento, é o precário serviço público ofertado as gestantes, na qual enfrentam problemas durante a gestação e acabam perdendo os filhos. Além disso, a falta de vacinas nos postos de saúde prejudica o processo de desenvolvimento dos recém-nascidos.      Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para reverter esse nefasto cenário.  Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde deve implantar programas especiais para as gestantes,  por meio do acompanhamento de um especialista durante toda a gestação, para identificar e evitar possíveis problemas de saúde para a mãe e para a criança, colaborando assim para o nascimento de um bebê com boas condições de saúde. Ademais, cabe às prefeituras investir nas áreas periféricas, tal como realizar  a retirada dos postos de lixos nas ruas e melhorar o tratamento de água, a fim de solucionar os problemas de saneamento básico e melhorar a condição de vida da população. Dessa forma, o Brasil continuará seu progresso de um país em desenvolvimento.