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Enviada em: 31/10/2018

O Brasil, apesar das inúmeras riquezas conhecidas ao longo de sua colonização por países europeus, as quais são inerentes até os dias atuais, peca no apoio governamental quanto à saúde e ao acesso à infraestrutura pela maioria da população. Analogamente, tem-se a problemática do aumento da mortalidade infantil no país, que possui como causas fatores sociais e econômicos, com necessidade de combate, a fim de amenizar as consequências já existentes e prevenir outras possíveis.       No final do século XVIII, a Revolução Industrial atraiu inúmeros trabalhadores do campo, o chamado êxodo rural, com a promessa de melhorias de vida. Contudo, as condições precárias de saneamento básico e saúde deixavam a sociedade à mercê de doenças, o que aumentava também a mortalidade infantil (seja de recém-nascidos, seja de crianças), algo ainda presente no Brasil, apesar da diferença de mais de dois séculos do contexto analisado. Destarte, comprova-se que a alimentação irrazoável, com carência de nutrientes, assim como a precariedade de infraestrutura de hospitais (a falta de preparo instrumental e higiênico pode ocasionar infecções e mortes de bebês), o pouco apoio à maternidade pelo quase inexistente acesso a medicamentos e exames (que poderiam prever doenças), são inerentes à questão.       Ainda, conforme dados do IBGE, dos anos de 2015 a 2016 houve acréscimos de aproximadamente 3% no número de nascidos mortos, em comparação com a cada mil nascidos vivos. Isso coloca em discussão o esquecimento governamental quanto à população, principalmente às comunidades periféricas, que demoram mais a desfrutar (ou não desfrutam) do que é implementado no centro, próximo a condomínios de luxo e órgãos públicos. Logo, tem-se também a explícita preferência dos líderes para com uma social já abastada, quanto à infraestrutura de qualidade, o que faz da elite um alvo (de doenças) menor em potencial.       Nota-se, portanto, a importância de melhor saneamento básico e apoio a grávidas e crianças. Cabe ao Poder Executivo intensificar as fiscalizações quanto ao direcionamento do dinheiro ao saneamento básico, para que a quantia certa seja aplicada na melhora do tratamento de lixo e esgoto, de forma a sujeitar menos a população a doenças, como dengue e amebíase, com vetores que se reproduzem nesses lugares. Quanto à saúde, deve haver apoio a grávidas, pela melhora na estrutura física e funcional de hospitais, com a atuação de psicólogos e médicos, para que a saúde da gestante e do feto sejam valorizadas, diminuindo o número de óbitos.