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Enviada em: 31/10/2018

Uma das metas propostas nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) às nações, no que diz respeito à saúde infantil, é a redução da Taxa de mortalidade infantil (TMI) para níveis inferiores à 15,7. No Brasil, nos últimos 25 anos, observou-se um constante declínio na taxa, fazendo com que o país, atingisse o objetivo em 2011. Entretanto, em 2016, observou-se um aumento incomum, fazendo-se necessário que discuta-se acerca da elevação na taxa de TMI em nossa sociedade.       Segundo a ONG Prematuridade, a maior causa de mortalidade infantil no Brasil é a precocidade, aonde cerca de 90% dos bebes prematuros morrem em países subdesenvolvidos antes de completar um ano e em países desenvolvidos essa taxa é inferior à 10%, isso ocorre porque a maior parte das fatores da mortalidade infantil poderiam ser evitadas, tal como diarreia, desnutrição, falta de cuidados no pré-natal e falta de disponibilidade de alojamento.        Além disso, de acordo com a Denise Cesário, gerente da fundação Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), o principal fator que explica o aumento repentino no aumento da TMI, é "a redução dos investimentos em saúde, assim como a retirada de programas específicos acabaram impactando no aumento da mortalidade infantil". Visto que, cortes na área da saúde sem prazo foram realizados pelo Governo Federal em 2016.         Dessa forma, faz-se necessário, por parte do Governo Federal, por meio de emendas parlamentares, que seja retomado os investimentos na área da saúde a curto prazo. Para que a mudança seja constante, a longo prazo, é necessário a revogação, por parte do Estado, de propostas de emenda constitucional que afetem e limitem a área da saúde para a retomada de seu desenvolvimento. Aliado à isso, o Ministério da saúde deve, através de veículos midiátios, realizar campanhas públicas com o auxício da imprensa, orientando as jovens em estado de gravidez sobre seus direitos e deveres fim de que seja garantida uma gravidez segura.