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Enviada em: 01/11/2018

É inegável o fato que, no Brasil, a mortalidade infantil acresce, gradativamente, ano após ano, causando graves consequências e vítimas desse tema. Paralelamente, torna-se imprescindível que essa realidade precisa, urgentemente, ser enfrentada de forma consistente tanto pela população em cobrar melhores condições de saúde pública quanto por autoridades em repercutir meios de combate. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa situação persiste devido à falta de políticas públicas e a desigualdade social.      Em primeiro plano, é notória a garantia dos direitos previstos na Constituição Cidadã 1988, a qual assegura os privilégios à vida, à cidadania, à saúde e à educação. Entretanto, apesar da existência da carta magna, na prática há um enorme descaso que é comprovado, por meio da precariedade e má gestão dos postos de saúde municipais, exemplo disso, é a demora no agendamento de consultas e exames especializados importantes para um diagnóstico prévio. Essa realidade esta, diretamente, atrelada ao ano de 2016, o qual o país vivenciou um aumento de 4,8% em virtude do vírus da zika, dessa forma afetou centenas de famílias, segundo dados do Ministério da Saúde.       Além disso, outro fator que contribui para esse revés é a desigualdade social que entrava a ascensão de classes. Em consoante ao jornal o Estadão de São Paulo, essa diferença é notada, já que cerca de 80% da população recebem no máximo três salários mínimos. Nesse viés, denota-se a grave exclusão socioeconômica que impedem a mãe possuir atendimento de qualidade necessário e, também, a educação referente as doenças presentes em nosso cotidiano que podem afetar os recém nascidos. Consequentemente, esses indivíduos acabam deslocando-se para locais onde moradias não contém saneamento básico acarretando cada vez mais a mortalidade infantil.          Portanto, torna-se evidente que é indispensável a adoção de medidas capazes de intervir no descaso do Poder Público em garantir meios que altere esse cenário. Logo, cabe ao Governo Federal investir em programas sociais e melhorias, por meio de recursos provenientes de impostos, com objetivo de mapear as áreas de pobreza e desigualdade, a fim de disponibilizar equipe de saúde qualificada composta por médico, enfermeiro e assistente social para o mais breve possível regularizar essa situação relevante para a cidadania. Ademais, a mídia em parceria com ONGs, podem, mediante campanhas, debates, reportagens e ações sociais fomentar e sensibilizar a sociedade a cobrar medidas cabíveis dos governantes em prol da garantia dos direitos civis.