Um problema universal A mortalidade infantil é uma questão de caráter mundial. Ela é medida através da quantidade de crianças que morrem antes de completar um ano, por mil crianças nascidas em um lugar e período específicos. É possível notar que nos países mais pobres o problema se agrava. No Brasil, essa taxa estava em declínio há 26 anos, porém em 2016 houve um aumento que pode ser associado a recessão enfrentada pelo país. Os fatores determinantes para a erradicação desse problema são a implementação de saneamento básico e saúde pública qualificada, portanto a solução depende diretamente da gestão governamental. A Constituição brasileira assegura aos cidadãos o direito básico ao acesso à saúde e educação, o que vem sendo um problema, visto que a grave crise econômica e política enfrentada pelo país, interfere diretamente na qualidade desses serviços. Historicamente, a região nordeste é a que mais sofre, evidenciando um abandono na distribuição de informação e verba para os serviços públicos. Para que uma criança nasça saudável, é de extrema importância a realização do pré-natal, que consiste na realização de exames e acompanhamento médico durante a gestação. Esse procedimento é de alto custo, portanto a sua realização pelas famílias de baixa renda depende do acesso a hospitais públicos. Atualmente, apenas 50,3% da população brasileira possui saneamento básico, esse dado indica o quão grande é o investimento que ainda precisa ser feito. As pessoas pobres de conhecimento e renda, infelizmente não são reconhecidas nesse país. A região Norte, possui o pior índice, tendo apenas 16,4% da população com esgoto tratado e a segunda maior maior taxa de mortalidade do país. Essa é uma questão crítica a ser solucionada, porém ela pode ser resolvida. A necessidade de informação é evidente, portanto o governo precisa promover campanhas nas mídias sobre a importância do acompanhamento médico durante o período gestacional, além disso é indispensável o aumento da verba destinada à saúde. A precariedade no saneamento é claramente perceptível, portanto a população precisa escolher políticos que estejam dispostos a solucionar esse impasse. Por fim, a distribuição de remédios gratuitos nos postos de saúde, principalmente nas regiões carentes é de suma importância.