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Enviada em: 09/02/2019

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas - é direito de todos os cidadãos a garantia à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, o cenário visto, hodiernamente, pela péssima saúde pública brasileira impede que isso aconteça na prática, seja pela falta de políticas públicas destinadas à saúde coletiva, seja pela precariedade dos hospitais. Nesse sentido, cabe analisar os fatores que contribuem para esse quadro.       Primordialmente, a ausência de políticas públicas à saúde é um aspecto que deve ser ressaltado como primeiro ponto. Nesse viés, a negligência governamental é a causa de falta de verbas, onde o governo prioriza ações de caráter imediato como revitalização de obras e avenidas, em detrimento de ações a longo prazo como é e o caso da saúde. Segundo Karl Marx, sociólogo prussiano, a sociedade busca atender, primariamente, aos interesses da classe dominante em relação ao restante da população. De maneira análoga, a opinião do sociólogo reflete o que é vivenciado na sociedade brasileira.         Outrossim, a precariedade dos hospitais é outro problema que colabora para a problemática. Nesse segmento, a carência de infraestrutura deixa a desejar, e pessoas enfermam acabam mortas por não terem acesso a uma saúde de qualidade. Conforme dados do Ministério da Saúde, o Governo designou cerca de 10,7% de seu orçamento para a reconstrução dos hospitais públicos. Desse modo, os indivíduos ficam à mercê e são eles que sofrem com a má conduta do sistema político.         Faz-se mister, portanto, que ainda há entraves para assegurar a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Governo Federal destine verbas governamentais, por meio de impostos arrecadados, para a construção de mais unidades de saúde para que possa melhor atender à coletividade social. Ademais, o mesmo Governo deve reconstituir e contratar mãos de obra a fim de reforçar a infraestrutura dos hospitais para atenuar a problemática. Sendo assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos deixará de existir no papel e poderá ser posta em prática no tecido social.