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Enviada em: 21/02/2019

Em meados do século XIV, ocorreu, na Europa, a epidemia da doença denominada “Peste Negra”, a qual dizimou sua população, incluindo crianças, pelas precárias condições de higiene que as vilas medievais possuíam. Neste momento, percebe-se que o Brasil ainda apresenta ineficácia nos serviços públicos, visto que há um aumento nos índices de mortalidade infantil.                    De fato, é preciso analisar o papel governamental nesse âmbito, o qual não oferece recursos para garantir a qualidade de vida de crianças de até um ano de idade. A precariedade no que se refere aos serviços de saúde como a falta de assistência e instrução às gestantes no período pré e pós-natal resultará na falta de cuidados e, consequentemente, as crianças não terão seu direito à vida garantido, como é mencionado na Constituição Federal de 1998.               Ademais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indica que, apesar do período entre o ano de 2000 e 2015 apresentar declínio nas taxas de mortalidade infantil no Brasil, a partir do ano de 2016 houve um aumento significativo, o que comprova a queda na infraestrutura do país e resultando em mais mortes dessa parcela populacional. Este fato pode ser explicado por Karl Marx, que afirma que o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social.              Portanto, é evidente que houve aumento nos índices de mortalidade infantil no Brasil devido ao descaso por parte do governo em questões de saúde pública. Urge que o Ministério da Saúde, em parceria com o Sistema Único de Saúde, ministre campanhas midiáticas a fim de esclarecer às gestantes maneiras de lidar com o período gestacional, para que, dessa forma, seus filhos tenham oportunidade de nascer com vida. Também, cabe ao SUS tornar casos gestacionais como preferencial para que não haja tempos longos de espera por parte das pacientes e, assim, garantir que seu período pré-natal seja realizado com qualidade.