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Enviada em: 23/03/2019

O Brasil sofreu com uma colonização de exploração, na qual a metrópole explorava os recursos e, assim, não existia ações de ordenamento adequada para o desenvolvimento da colônia. Diante disso, foi notório a eclosão de diversos problemas sociais que permeiam a conjuntura do país até hoje. Prova disso, é a mortalidade infantil que, por sua vez, voltou a ter um crescimento nas suas taxas. Dessa forma, esse aumento está relacionado com problemas de cunho social, além de reverberar a falta da ética das autoridades políticas para essa realidade.                A priori, as taxas de mortalidade infantil diminuíram com o melhoramento econômico do Brasil, haja vista que medidas sociais foram desenvolvidas e, por isso, proporcionaram melhores condições para o desenvolvimento da criança. No entanto, a instabilidade política que assolou o país em 2016, contribuiu para que o Brasil retornasse para o mapa da fome, segundo estimativas da ONU, por exemplo. Essa situação, desse modo, evidencia que as políticas destinadas ao bem-estar do povo deixaram de ser prioridades nas pautas governamentais. À vista disso, os problemas de cunho social, que outrora começavam a ser solucionados, voltaram e, por fim, corroboraram com o aumento da taxa de mortalidade infantil.            Outrossim, a Constituição Cidadã, por meio de dispositivos e artigos, revela que é dever do Estado promover condições adequadas para o desenvolvimento da criança. Todavia, é possível perceber que o crescimento desse índices, na hodiernidade, reverbera o Enigma da Modernidade do filósofo Henrique de Lima, o qual elucida que, apesar da sociedade ser tão avançada em suas razões teóricas, é tão indigente em suas razões éticas. Dessarte, a falta de ética das autoridade políticas, a qual pode ser expressa pelos desvios vultuosos de verba pública, fomenta o aumento da taxa de mortes de crianças, um vez que, a corrupção compromete o que garante a Constituição de 1988.                  Logo, é importante que as ONGs venham, por meio de passeatas, cobrar do Poder Executivo o desenvolvimento de políticas públicas, como o maior alcance do bolsa família, por exemplo, para as populações mais carentes, a fim de que problemas de cunho social não venham ser um fator para o crescimento da mortalidade infantil. Ademais, é imprescindível que o Poder Legislativo elabore leis que estejam destinadas a punir, por intermédio de multas e até mesmo prisões, àqueles que venham desviar verbas públicas, com o intuito de que, mediante o exemplo, a ética seja mais presentes entres às autoridades políticas. Só assim, a taxa de mortalidade infantil irá mitigar no Brasil.