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Enviada em: 05/04/2019

A gestação é um momento que exige cuidados médicos especiais, tanto para a mãe quanto para o bebê. A falta de assistência e de orientação as gravidas, suscita o aumento da taxa de mortalidade infantil.  A ausência de um pré-natal de qualidade, a infraestrutura precária das unidades médicas e falta de equipamentos, para o acompanhamento da gestante de maneira adequada, é o reflexo da nossa saúde pública. Principalmente para aqueles que dependem do Sistema Único De Saúde, que em sua maioria, são pessoas de baixa renda. Sendo um dos fatores para esse acréscimo, a desigualdade social.  Parafraseando o pensamento do médico e político Salvador Allende; é impossível conceder uma vida propicia a quem veste trapos e trabalha com salários que não permitem condições de vivencias.  A orientação que é concedida as grávidas em sua grande parte é mínima ou nula. Em 2016 tivemos a epidemia do Zika vírus, transmitido pelo ades aegypti, contribuindo para o aumento mais significativo do índice de mortandade infante nos últimos 26 anos. Apenas algumas mães sabiam que ao engravidar e obter a doença, seu filho teria elevadas chances de nascer com microcefalia. Com está problemática, no âmbito que se encontra nossa saúde, contribui para efêmera vida infantil.  As dificuldades enfrentadas pelas gestantes estão na conscientização sobre seus direitos e necessidades de saúde para que possam buscar e exigir assistência adequada. As políticas públicas de saúde junto ao SUS, precisam de ambientes hospitalares dignos, equipamentos necessários e tecnológicos, profissionais humanizados e capacitados. As verbas endereçadas a saúde necessitam chegar por inteiro, sem desvios, para que assim essas medidas sejam colocadas em pratica. Otimizando a vida da mãe, do seu filho e de todos que fazem uso do SUS.