Materiais:
Enviada em: 26/04/2019

Indubitavelmente, em 1998 após a publicação de um artigo do médico Andrew Wakefield, numa revista chamada "The Lancet", sobre a relação das 3 vacinas indispensáveis na infância (Sarampo, Caxumba e Rubéola) com o autismo, causou grande impacto nos cidadãos de Londres, que posteriormente atingiu o resto do mundo. O aumento da taxa de mortalidade no Brasil, ainda é acarretado pela não-vacinação das crianças (dada a teoria de Wakefield que tomou grande proporção e enraizou-se), a crise econômica que o país enfrenta juntamente do desemprego, a falta de gerenciamento e financiamento da área pré-natal, e o Zika Vírus que atinge diretamente a criança ainda na gestação.  Todavia, segundo o conselheiro e pediatra do CFM (Conselho Federal de Medicina) Celso Murad, o aumento dessa taxa é resultado do não financiamento e não gerenciamento na área pré-natal, como falta de pediatras plantonistas e leitos neonatal aos recém nascidos. No entanto, o não abastecimento de postos com as vacinas que são necessárias, ou em quesito exponencial são negadas, acarretam uma falha.  Em suma, os movimentos anti-vacinações ganharam repercussão graças a reprodução do conteúdo nas redes sociais com teorias modificadas de Andrew, que trouxe à tona, doenças que já haviam sido erradicadas como o Sarampo, Rubéola e a Poliomielite, devido a negligência das mães para com a saúde dos filhos.   Contudo, o país enfrenta uma crise a qual afeta todos os setores, inclusive o econômico, que resultou em um aumento na taxa de desemprego e posteriormente na de mortalidade, já que, doenças tratáveis (simples), como a Pneumonia que ocasionam custos, são deixadas à parte e não há iniciação do tratamento. Eventualmente, o Zika Vírus (é causado pela picada do mosquito Aedes Aegypti contaminado, na gestante, que passa o vírus para a criança através do líquido amniótico) contribuiu para o aumento considerável da mortalidade; Segundo relatórios da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o Brasil, em 2016, possuía média de óbitos de 14 a cada 1.000 nascimentos; As maiores taxas, são encontradas na Amazônia, Amapá e Bahia com 19,6%.  Dessarte, os únicos métodos viáveis a OMS é aumentar a distribuição de vacinas nos postos de saúde de todo Brasil, para que não haja o reaparecimento de doenças erradicadas; Financiar campanhas explicativas na televisão em um horário nobre, afim de que não haja dúvidas quando à imunização. Cabe, ao MEC exigir de todas as redes de ensino (públicas/privadas) quando efetuada a matrícula da criança, apresentação da carteira de vacinação. Finalmente, convém ao Governo Federal um maior investimento na área pediátrica brasileira.