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Enviada em: 08/07/2019

No século XVIII, uma das principais consequências herdadas pela Revolução Industrial foi o êxodo rural que transformou as cidades em lugares de extrema falta de infraestrutura para com a saúde pública. Paralelamente, tais eventos históricos ainda são perceptíveis no Brasil que geraram como, por exemplo, uma elevada taxa de mortalidade infantil. Ademais, associado a falta de preparo público esta a gravidez precoce que contribuem para o número de óbitos de crianças menores de um ano de vida por conta da falta de preparo social e econômico paterno e materno.          Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, de 2015 a 2016 ocorreu um aumento de mortes infantis de 4,8%. No mais, o resultado demonstra que os casos registrados são com maior frequência em áreas de baixa condição socioeconômica, fato que dificulta o combate à situação. Além disso, regiões como o Nordeste brasileiro, vem sofrendo com a falta de recursos governamentais para poder melhorar o acesso da população às condições vitais, como o saneamento básico, por exemplo.      Outrossim, somado as dificuldades enfrentadas por cada região do país esta o aumento da gravidez precoce entre os jovens brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), há no Brasil a cada mil mulheres gravidas 70 mães adolescentes. Para tanto, com o advento da gestação antecipada, muitos jovens não possuem uma maturidade necessária para criar um filho, muito menos a capacidade de mante-los sem a ajuda dos pais, fato que leva muitos adolescentes a abandonarem/matarem seus próprios filhos, contribuindo assim, para o aumento da taxa de mortalidade infantil no país.      Em suma, o problema esta inserido na sociedade brasileira e deve-se providenciar e adotar medidas cabíveis para amenizar a situação. Portanto, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde devem criar projetos por meio do auxílio governamental com a finalidade de promover as condições vitais necessárias para a manutenção da vida, diminuindo os casos de doenças e consequentemente a morte infantil. Além disso, o Ministério da Educação deve criar projetos dentro das escolas por meio de parcerias com ONG's com a intenção de instruir sobre as consequências da gestação precoce. Desse modo, espera-se uma diminuição da taxa de mortalidade infantil como a que vinha ocorrendo desde os anos 1990.