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Enviada em: 09/07/2019

Na década de 1980, o Brasil detinha índices de mortalidade infantil semelhante a de países africanos, e nesse momento a população civil foi de extrema importância para viabilizar o decréscimo desses números por meio da multimistura da Zilda Arns e a utilização de soros caseiros. No que tange à taxa de mortalidade infantil hoje, é evidente que a falta de saneamento básico ainda mantêm a existência da mortandade de crianças em regiões mais marginalizadas. Ademais, o projeto do Estado brasileiro para diminuir essa taxa precisa estar livre de corrupções para aumentar a eficácia da queda de desigualdade.       O saneamento básico é o meio ideal de se combater doenças e diminuir a mortalidade infantil em regiões periféricas. No entanto, segundo instituto "Trata Brasil", cerca de 45% apenas da população brasileira possui saneamento básico, fato que eleva a mortalidade de crianças por bacterioses, viroses e protozooses. Desse modo, ao se investir na potabilidade da água e tratamento de esgoto, consequentemente irá se combater a morte dessas crianças.    Ademais, apesar de medidas voltadas à saúde, educação e renda, o Brasil não conseguiu ultrapassar o avanços obtidos nas últimas décadas, devido ao desvio de verbas. Nesse contexto, medidas como o  SUS(Sistema Único de Saúde), Bolsa Família e o Sisu, PROUNI E PRONATEC, permitiram uma queda no número de mortalidade como um todo, no entanto, o desvio de verbas inviabilizou que crianças tivessem um atendimento médico e ensino básico de qualidade. Desse modo, a ruptura desse quadro social é comprometida e o Brasil vive ainda com número de países emergentes não atingindo grandes patamares por uma mentalidade gananciosa.        Dado o exposto, se faz necessário uma atuação do Ministério de Desenvolvimento Regional, por intermédio de empresas privadas de tratamento de esgoto, viabilizar o tratamento em áreas em situação precária de esgoto e água, além de atendimento médico e parcerias do setor privado na educação básica. Nesse sentido, boa porcentagem do PIB ( Produto Interno Bruto) será destinado ao pagamento dessas empresas para atuação em áreas do Nordeste, Norte e periferias das regiões mais ao sul do país. Com isso, irá permitir que haja um investimento com o interesse do setor privado, que será regulado por órgãos do próprio governo para evitar desvios e viabilizar a contratação de outras empresas caso necessário. Só assim, com a atuação do Estado, os índices de mortalidade infantil irão se tornar semelhante a de países desenvolvidos e não será delegado somente a população  civil a iniciativa de atingir esses números.