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Enviada em: 02/08/2019

Assistência salva vidas        O advento dos direitos da criança e do adolescente garantiu melhores condições para esses. Desse modo, cenas como as vistas na Revolução Industrial - em que menores eram empregados para trabalhar em funções perigosas e locais insalubres- não são mais permitidas. No entanto, no contexto vigente no Brasil, o direito à vida que deveria ser defendido, passa a ser questionado. Visto que a mortalidade infantil cresce, ora pela diminuição de políticas assistencialistas, ora pela perpetuação da desigualdade.         Sabe-se que quando países subdesenvolvidos encontram-se em meio a crises financeiras, a austeridade passa a ser um dos regimes econômicos adotados. Contudo, essa medida que visa solução orçamentária, acaba gerando um problema ainda maior: o desrespeito aos direitos humanos. Isto é, a falta de investimento em setores essenciais, como da saúdes, fere o que é previsto no artigo quinto da constituição brasileira, e assim, o aumento da mortalidade infantil, é umas das consequências.        Outro fator importante de ser ressaltado, é a forte vinculação do crescimento dessas mortes, com a desigualdade. Um vez que políticas assistencialistas como Bolsa-Família, foram responsáveis por reduzir a mortalidade infantil por causas evitáveis, como diarreia e desnutrição. Logo, enquanto essa disparidade não for reconhecida como um problema que compromete a vida do indivíduo e deve ser combatida, esses números continuarão presentes no país.         Portanto, frente ao aumento no registro de óbitos infantis, medidas são necessárias para o solucionamento desse impasse.Dessa forma, cabe a assistência social municipal, acompanhamento efetivo das famílias carentes, para que, se necessário, seja requerido às prefeituras, subsídio financeiro que possam assegurar as necessidades básicas da família em questão - como alimentação, medicação e saneamento- para que assim, a mortalidade por doenças tratáveis sejam extintas.