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Enviada em: 30/07/2019

De acordo o Artigo 3.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), da qual o Brasil é signatário desde 1948, todo membro da família humana tem direito à vida. Entretanto, mesmo após mais de 70 anos da assinatura desse compromisso mundial, o aumento da mortalidade infantil fere essa prerrogativa. Logo, poder público e sociedade devem buscar caminhos não só para frear esse crescimento, mas também conscientizar a nação sobre a gravidade dessa problemática.          É importante destacar que, em função da ineficiência do governo, a falta de um sistema de saúde preparado corrobora para a atual situação alarmante. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, autor da célebre obra “Leviatã”, é papel do Estado manter a nação em harmonia social. Em contrapartida, a prerrogativa hobbesiana não é garantida, uma vez que os funcionários das UBS e das policlínicas lidam com o péssimo ambiente e excesso de trabalho – inviabilizando um atendimento de qualidade e humano. Dessa maneira, é mister que as prefeituras, por meio do aporte do Ministério da Saúde, invistam na melhoria dessas unidades e proporcione uma escala de forma mais flexiva para os funcionários. Assim, torne-se possível que a União cumpra a sua função.         Ademais, a falta de discussão nas entidades de ensino sobre a mortalidade infantil agrava ainda mais essa problemática. Um bom exemplo disso é que poucos cidadãos entendem a importância do pré-natal e do acompanhamento médico. Isso deixa perceptível que a nação é extremamente desinformada sobre o tema, por conseguinte não entende como esse problema social é grave, nem como evitá-lo. Por isso, cabe às ONGs, com apoio e direcionamento das escolas, criar rodas de debate nos finais de semana, para toda comunidade participar, através de palestrantes e de oradores instruídos e voluntários que detalhem sobre a mortalidade infantil, advirtam sobre como combater e a importância do acompanhamento médico. Consequentemente, o cidadão entenderia a importância do tema.           A inabilidade do Estado aliado ao desconhecimento do cidadão sobre o tema são, portanto, entraves para a sua solução. Por tudo isso, além das medidas citadas, os canais de TV aberta, com investimento do social privado, têm o papel de criar narrativas ficcionais engajadas, como novelas e seriados, e reportagens que tratem do tema, haja vista que a televisão possui uma função social importante, no sentido de chegar com facilidade a todos os locais e tipos de público.. Somente assim, será possível amenizar os casos de mortalidade infantil e garantir os Direitos Humanos.