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Enviada em: 13/08/2019

Na célebre obra "Retirantes", Portinari retrata uma família que sofre com a seca e a miséria. Dentre os problemas vivenciados por esses indivíduos, um volta a ter destaque na sociedade atual: a mortalidade infantil. De acordo com a Fundação Abrinq, o número de casos aumentou no ano de 2016. O certo é que a carência de políticas públicas e o baixo nível de escolaridade são determinantes para o problema.      Em primeiro lugar, o descaso do poder público é fator principal da problemática. O Brasil vem passando por uma série de crises, logo, é inevitável que ocorram alguns cortes de gastos. Sendo assim, diversos programas sociais deixam de operar, afetando milhares de famílias, principalmente aquelas de classe social mais baixa. Portanto, a má gestão das políticas sociais contribuem diretamente na mortalidade infantil.         Em segundo lugar, a falta de instrução dos pais intensifica o problema vivenciado. O baixo nível de escolaridade e o despreparo predominam em regiões de menor índice social, contribuindo para o aumento do número de óbitos. Em países de alto IDH, como a Finlândia, a educação é a principal arma no combate às mazelas sociais. Logo, a falta de escolaridade é intensificador da problemática.         Tal cenário caótico gera diversas consequências. A falta de programas sociais arretam em saneamento básico precário, ausência de assistência médica e até mesmo desnutrição. Ainda, a falta de instrução é responsável por expor tais crianças em um ambiente sem estrutura estando expostas à água maltratada e várias doenças. Fatores como esses agravam a situação vivenciado.         Desse modo, a mortalidade infantil é uma realidade preocupante. Para revertê-la, o Governo Federal, em conjunto aos governos estaduais, deve administrar melhor as verbas públicas e revalidar tais programas sociais. Ademais, o Ministério da Saúde deve efetivar suas políticas de conscientização e instruir sobre os cuidados com a criança. Ações como essas irão propiciar mais dignidade de vida e desenvolvimento social.