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Enviada em: 14/05/2018

A prática da automedicação é cada vez mais difundida no Brasil, principalmente no século XXI, em que diversas novas drogas chegam constantemente ao mercado. No entanto, esse é um hábito nocivo à saúde da população brasileira que pode mascarar sintomas de uma patologia quando houver uma avaliação médica posterior, além de contribuir para o aumento da resistência bacteriana. Nesse sentido, convêm analisar os principais motivos que promovem essa ação: desinformação frente ao seu risco e um sistema de saúde precário.       Em primeira análise, a falta de conhecimento das consequências da automedicação a torna cada vez mais frequente. Por exemplo no caso dos antimicrobianos, um grande problema mundial vem se tornando cada vez mais grave que é o aumento expressivo da resistência de bactérias e com isso muitas pessoas morrem devido a ineficácia dos atuais antibióticos existentes. Isso ocorre porque durante anos o uso dessas medicações está sendo usado sem qualquer parâmetro científico, pela automedicação.       Além do problema da desinformação, o sistema de saúde brasileiro abre caminhos para que a população insatisfeita com seu atendimento, busque soluções mais rápidas e acessíveis, mesmo que não sejam eficazes. Logo, fica evidente que quando o Estado falha com a sociedade, ela busca o meio mais simples de sanar o que ela precisa. Dessa forma, a postura estatal fortalece a manutenção da prática de se auto medicar.       Portanto, diante do exposto, urge que o Ministério da Saúde promova campanhas midiáticas de cunho nacional que esclareçam os malefícios da automedicação, por meio de comerciais chocantes e informacionais em canais abertos de televisão e rádio que deem enfoque na problemática  de saúde que se cria num cenário de demasiada automedicação. Espera-se, com isso, que o esclarecimento populacional frente a prática da automedicação seja sanado com o intuito de diminuir gradativamente as taxas de se auto medicar.