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Enviada em: 16/06/2018

Muitas questões importantes emergem na sociedade, entre elas o hábito dos brasileiros de se automedicarem sem consultar especialistas. Nesse sentido, ocorre a seletividade de bactérias devido à automedicação desenfreada dos pacientes, uma vez que existe uma comodidade na aquisição, e essa conduta ocasiona o retrocesso no tratamento de bacterioses.         Em primeiro lugar, antes do desenvolvimento de medicamentos potentes, os indígenas já tinham em sua cultura crenças e saberes relacionados à saúde e cura de enfermidades. Com isso, essa forma de cessar o sofrimento por meio de receitas caseiras ou senso comum, perpetua até os dias de hoje. Além disso, as facilidades com a automedicação aumentaram em razão da busca pela internet, com sites e aplicativos que facilitam o acesso às informações, Assim, esses fatos contribuem para o comodismo dos brasileiros, e resultam também em diagnósticos equivocados.         Outrossim, surge um ciclo vicioso dependente, no qual o doente se automedica de maneira inadequada. Por conseguinte, pelo processo de mutação gênica as bactérias adquirem resistência aos antibióticos, seguindo o princípio de Charles Darwin da seleção natural – as espécies mais aptas ao meio ambiente são as que sobrevivem – Dessa forma, efeitos colaterais podem surgir nos doentes durante esse processo, como também a impossibilidade de cura dessas superbactérias.        É preciso, portanto, a reversão desse uso irracional de medicamentos. Cabe ao governo, em parceria com o Ministério da Saúde, conscientizar a população, de forma que não se instruam pelo senso comum, alertar por meio de propagandas nas mídias sociais sobre a importância em consultar um profissional de saúde antes de se automedicar. Acrescido a isso, a ANVISA deve fiscalizar mais as farmácias e os sites, com multas mais severas. Ademais os pacientes devem fazer o uso correto do medicamento respeitando horário, dosagem e a duração prescritos pela receita médica, a fim de se combater de maneira correta possíveis bactérias.