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Enviada em: 10/06/2018

As origens nativas brasileiras estimulam a perpetuação de diversas tradições, entre elas as medicações, tão presente na sociedade. Entretanto, um ato comum possui efeitos amplos e até mesmo arriscados para o indivíduo, por esse motivo a automedicação é considerada um problema de saúde pública e requer atenção e meios para sua reversão.    Em primeiro ponto, o ato de se automedicar nem sempre é acompanhado da noção de seus efeitos sobre o indivíduo. Assim sendo, problemas derivados de combinações inadequadas, como alergias, dependências e até morte passam despercebidas pelo cidadão. Dados do ICTQ revelam que cerca de 70% da população se automedica. Logo, nota-se que a desinformação aliada à cultura pode ser fator de risco para o indivíduo em sociedade.   É importante ressaltar também que a atitude individualista do cidadão possui impacto no sistema de saúde ao sobrecarrega-lo com fatores decorridos da automedicação. Como exemplo, o uso indiscriminado de remédios pode levar ao aumento na resistência de micro-organismos e até diminuição da sensibilização do indivíduo frente a determinados medicamentos. De acordo com a OMS cerca de 10% das internações hospitalares se devem à automedicação. Desse modo, os órgãos de saúde são pressionados a desenvolverem novos métodos de atendimento e controle.    Dessa forma, para que a automedicação deixe de ser um problema de saúde pública e individual é necessário que órgãos de saúde estimulem a automedicação responsável, através do desenvolvimento de um aplicativo no qual estejam listados diversos medicamentos, explicando seus efeitos, modo de uso, quando praticar a automedicação e quando ela é favorável ou não. Aliando ainda, programas sociais em comunidades -com participação médica- ao aumento na abrangência das leis de receitas médicas, por parte do governo, auxiliaria no controle da automedicação.