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Enviada em: 14/06/2018

A alguns anos, era comum a venda de determinados fármacos isentos de prescrição médica, um exemplo desses eram os antibióticos. Somente em 2010 entrou em vigor uma regra na qual só poderiam ser comercializados mediante prescrição médica. Tal medida foi implantada pela Anvisa a fim de combater o uso indiscriminado de antibióticos e a superbactéria.        Segundo dados da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas, 20 mil mortes por ano estão relacionadas a automedicação. A longa espera por uma consulta ou por um atendimento emergencial, principalmente pela rede pública, é um fator de impulso para automedicação, já que diversos medicamentos estão disponíveis livres de prescrição médica.        Ademais, leis como a das patentes e dos genéricos de 97 e 99, baratearam o custo de diversos fármacos, possibilitando maior acesso a população em custo e variedade. Atualmente existem consultórios farmacêuticos, nos quais o farmacêutico presta serviços informativos ao cliente/paciente, não podendo prescrever ou alterar o que já foi prescrito pelo médico. Serviços como esse serve de barreira para evitar a automedicação, já que o cliente passa a ser orientado e em ultima estância deve procurar orientação médica.       Portanto, perante aos fatos supracitados, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com graduandos de farmácia de faculdades públicas e privadas, a criação de mais residências farmacêuticas, parte dessas dedicas ao atendimento público, oferecendo serviços de consultório farmacêutico em postos de saúde e hospitais públicos a fim de minimizar a automedicação. O Ministério da Educação justamente a profissionais da área da saúde, deve elaborar palestras em escolas públicas, abertas ao público externo, nas quais teria como pauta a automedicação e seus danos.