Materiais:
Enviada em: 28/06/2018

Ignorância mata       O famoso médico da televisão, Dr. House, é conhecido pelas suas automedicações frequentes, e isto o levou a diversas crises de personalidade e sociais. Felizmente, a maior parte das automedicações por pessoas comuns não resultam em problemas graves. Entretanto, há diversos riscos biológicos e sociais que podem decorrer de uma automedicação incorreta.       Dos riscos biológicos, há a enorme possibilidade de haver a criação de superbactérias, que não são curadas por antibióticos comuns. A seleção natural, proposta por Charles Darwin, afirma que se uma população de bactérias não são dizimadas completamente, os mais resistentes sobrevivem e reproduzem. Assim, um antibiótico já não fará mais efeito e será necessário outro tipo de remédio, que no caso dos antibactericidas, são de pouca variedade e que levam anos para serem desenvolvidos novos tipos. Desse modo, quando uma pessoa toma um remédio, mas que não está resolvendo diretamente seu problema, pode transmitir doenças incuráveis para outras pessoas.       De tal maneira, os riscos sociais da autoprescrição podem ser pandemias, que se não resolvidas podem levar a extinção da humanidade. Tal fato pode ser comprovado pela preocupação mundial acerca da ebola, que é incurável e que poderia ser facilmente transmitida. Devido ao mundo globalizado, os meios de transporte são extremamente eficazes, o que pode levar uma pessoa contaminada à qualquer canto do planeta rapidamente.       Portanto, a automedicação pode levar a riscos biológicos e sociais de extrema periculosidade rapidamente. Assim, é necessário que os governos atuem em propaganda e no sistema de saúde. A propaganda governamental deve instruir a população a sempre consultar um médico, já os investimentos na saúde devem ser em maior quantidade de médicos e de remédios. Evitando, assim, que surja crises de doenças incuráveis.