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Enviada em: 10/07/2018

Hodiernamente, a prática a automedicação é frequente nas vidas das pessoas. No entanto, essa prática, tende a ser prejudicial na saúde desses indivíduos. Ademais, é notório que Emile Durkheim, ensina que é necessário compreender a sociedade, para assim, entendermos o indivíduo. Com isso, é indubitável, que a automedicação é um problema social, no qual é evidente, por exemplo, indicações de pessoas que não são especialistas na área.   Em primeiro plano, é necessário que as pessoas não se tornem dependentes de remédios para solucionarem qualquer tipo de problema. Tal dependência, é visível no Brasil Colonial, onde os boticários que vieram de Portugal, produziam os remédios e medicavam os indígenas. Ademais, essa prática que surtiu dos portugueses, evidenciava uma tentativa de mudanças no hábito dos índios, que não usavam remédios ou ervas medicinais. Na contemporaneidade, há resquícios da cultura de automedicação, em que, pode ser destacada por problemas sociais, submetendo, as pessoas a solucionarem alguma enfermidade.   De outra parte, Sócrates, ensina-nos que, somos ignorantes por afirmarmos uma certeza, que na realidade, costumamos não ter total conhecimento. Sob o mesmo ponto de vista, podemos analisar que a cultura de automedicação vem acompanhada da supervalorização do ''eu'', na qual, as pessoas consideram-se aptas, e com um entendimento para se medicarem sem a prescrição de um médico.   Urge, portanto, para solucionar esse problema patológico de automedicação, medidas há de serem tomadas. Cabe a instituições de saúde pública, incentivar a humanização no atendimento. É vital, que os cidadãos repudiem o uso de remédios sem prescrição médica, para não gerar, problemas futuros. Por fim, é necessário que as mídias, por meio de propagandas, não estimulem a compra de medicamentos, como uma atitude banal. Observando essa ação em conjunto, alcançar-se-à um resultado satisfatório.