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Enviada em: 11/07/2018

As bruxas,no período medieval,eram mulheres que praticavam a automedicação como maneira de sobrevivência ao abandono social.Por mais que tenha se passado muito tempo,as pessoas hoje consomem medicamentos por conta própria e tomam decisões com inovações tecnológicas,mas com os mesmos conceitos.Nessa perspectiva,é necessário avaliar o cenário em que o indivíduo está submetido para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.    Em primeira análise,a automedicação se concretiza devido principalmente a dificuldade no atendimento em hospitais,uma vez que o sistema de saúde brasileiro ainda apresenta lacunas em relação à infraestrutura e profissionalismo,tais como: a falta de medicação e superlotação.Isso implica em mudanças de comportamento da população na qual consiste em abdicar de esperar horas para o atendimento de um problema muitas vezes designado pelo indivíduo como inferior.De fato,as pessoas procuram sobreviver ao esperar algum apoio social,semelhante à situação das bruxas na idade média.           Outrossim, o livre acesso à informação sobre doenças por meio da internet corrobora para o aumento do consumo de medicamentos,principalmente,entre os jovens brasileiros,faixa etária que mais se automedica, correspondendo a 90% da população de acordo com o ICTQ (Instituto de Ciência,Tecnologia e Qualidade).Isso ocorre devido à impaciência de muitos em esperar o diagnóstico médico mais demorado e recorrem ao uso de aplicativos para se avaliar e tomar medicação.Como já dizia Albert Einstein, a tecnologia transcendeu a humanidade.            Portanto,tendo em vista os fatos supracitados,é necessário atenuar o uso da automedicação no Brasil.Para isso,é dever da mídia em parceria com o Estado promover a reflexibilidade através de um viés dramático com comerciais mostrando explicitamente os riscos de automedicação ou até mesmo em participações de novelas.Ademais, as instituições devem enfatizar a educação digital atrelado à química para que os estudantes possam conhecer desde pequenos os riscos  dos remédios.