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Enviada em: 12/07/2018

Os medicamentos são importantes no tratamento das doenças, sendo responsáveis pela melhora da qualidade de vida da população. Sabe-se que seu uso de forma indiscriminada pode trazer risco à saúde, entretanto, segundo pesquisas realizadas pela OMS, mais da metade da polução adquiriu o hábito da automedicação. Diante disso, deve-se analisar como a facilidade na obtenção de medicamentos e a influência da mídia dificultam o processo de erradicação dessa cultura na sociedade.                                       A venda indiscriminada por parte das farmácias faz com quem se aumente o consumo por conta própria. Segundo pesquisas veiculadas no site Estadão, 42% das drogarias vendem medicação livremente. Isso ocorre porque embora seja proibido a comercialização de medicamento, se objetiva somente o lucro e vendem qualquer medicamento sem receita médica. Como consequência, aumenta o número de pessoas se automedicando, o qual pode causar intoxicação, que é responsável por 29% dos casos de óbito no país.            Além disso, nota-se ainda, que a mídia contribui para a permanência da problemática. Isso acontece porque as diversas propagandas induzem a tal ato, pois promove solução milagrosas, levando ao consumo por conta própria, sem receita médica. Como consequência o uso indiscriminado pode trazer uma piora a doença, pois segundo a médica Lígia Raquel “a automedicação dificulta o diagnóstico, o que pode causar um agravamento no caso.”            Torna-se evidente, portanto, que a questão da automedicação precisa ser revisada. Em razão disso, o Governo deve criar leis com punições mais severas, de modo a penalizar as drogarias que vendem medicações de forma inadequada, aplicando punições mais rígidas ao não cumprimento da lei. Além disso, as mídias audiovisuais devem promover campanhas realizadas por agentes da saúde, com intuito de estimular a conscientização e a divulgação dos riscos da automedicação, desse modo, erradicando o uso indevido de medicações.