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Enviada em: 31/07/2018

Cogita-se com muita frequência, no Brasil, a respeito da automedicação que é realizada por muitas pessoas. Essa prática tem tomado proporções ainda maiores por meio das inúmeras propagandas de remédios, dificuldade de acesso ao postos de saúde, hospitais, contato médico, somado a isso as consequências por tais comportamentos.       Em primeira instância, é importante ressaltar que o tecido social brasileiro têm exagerado na compra de remédios sem prescrições. Segundo o médio Drauzio Varella, a farmácia não é supermercado. Percebe-se que, as propagandas televisivas têm influenciado de forma decisiva nos hábitos da população e, não é diferente quando o assunto é saúde e bem-estar, induzindo a compra sem ao menos uma consulta. Além disso, existe ainda um vácuo relacionado ao cumprimento de um dos artigos da Constituição Brasileira que declara à todos o direito a saúde, porém, isso não acontece na prática e faz com que muitas pessoas procurem se automedicar.       Outrossim, há um risco muito grande em usar medicamentos sem antes ouvir um especialista. Causa dependência, aumenta a resistência de microorganismos e em casos mais extremos pode levar a morte. No entanto, os indivíduos mesmo sendo alertados algumas vezes continuam com tais comportamentos errôneos, pois, a vizinha tomou e não aconteceu nada. Cabe relatar a diferença de organismos e a resposta a longo prazo de cada corpo, o que justifica os danos de se auto tratar.       Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para resolver esse impasse. Cabe ao Governo, melhorar o acesso à saúde para a população, instalando postos de saúde em comunidades de difícil acesso, ademais, a ANVISA em consonância com a Organização Mundial da Saúde fiscalizar e proibir as propagandas indutivas ao erro, punindo com multas que tiram o lucro de tais vendas, já que o objetivo dos anúncios é a prática mercantilista. Por fim, a própria mídia e as escolas devem divulgar os riscos da automedicação e seus inúmeros riscos por meio de seriados, ficções engajadas que revelam a realidade e as consequências, assim como palestras e peças teatrais no espaço educacional. Assim, pode minimizar tal problema que ainda persiste na sociedade.