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Enviada em: 07/08/2018

Apesar dos inúmeros danos advindos da automedicação muitos brasileiros insistem nessa ato. Esta prática tem tomado proporções ainda maiores devido a dificuldade de acesso à postos de saúde, hospitais e contato com médicos. Ainda neste âmbito é fundamental pontuar que o fato do Brasil apresenta um sistema de saúde deficiente que acarreta o paciente a procurar por medicamentos, não pelo médico.             A priori, vale ressaltar que a sociedade brasileira tem exagerado na compra de remédios sem prescrição médica, tal fato é um entrave para a construção de uma população saudável. Segundo o médico Drauzio Varella a farmácia não é supermercado, percebe-se então que as propagandas televisas e na internet influência de forma decisiva nos hábitos da população, a qual induz a compra sem nenhuma consulta.       Em segunda instância, há um risco muito grande em usar medicamentos sem consultar um especialista. Dessa ação decorrem diversas implicações negativas, que prejudicam o indivíduo, seja por promover a intoxicação, seja por selecionar bactérias resistentes a medicamentos. Todavia um parcela da sociedade desconhece o problema desta prática. Isso ocorre sobretudo, devido à falta de informação populacional e ao fácil acesso a medicamentos.             Urge, portanto, a adoção de medidas de solucionem o impasse. Logo cabe ao governo melhorar o acesso a saúde com consulta a especialistas antes de fazer o uso de quaisquer medicamentos; ademais é necessário que a ANVISA em consonância com o Ministério da Saúde divulguem campanhas em escolas à respeito dos riscos da automedicação através de rodas de conversa entre os jovens, peças teatrais, panfletos que revelem a realidade e as consequências de tomar remédio sem aconselhamento médico. Desta maneira erradicar-se-ia o problema que ainda persiste na sociedade.