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Enviada em: 13/08/2018

A automedicação se tornou uma prática comum no cotidiano das pessoas. Seja para uma dor de cabeça ou um leve mal estar, a fácil obtenção de medicamentos sem tarja, passam a falsa sensação de inofensividade. Embora pareçam inóxios, os famosos remédios que prometem alívio imediato, podem a longo prazo desencadear sérios problemas.     O constante autodiagnóstico, potencializado pelas buscas de sintomas na internet, acaba se tornando um hábito extremamente prejudicial à saúde. Por exemplo, o uso de analgésicos para um mesmo sintoma, pode acabar mascarando um problema mais grave, o que consequentemente retarda o diagnóstico de doenças sérias. Outro ponto importante a ser ressaltado são os efeitos desagradáveis em caso de dosagens exageradas repetidamente, como intoxicações ou alergias.      O uso excessivo de remédios, acarreta problemas graves, como danos no fígado pelo uso indiscriminado de analgésicos. Há também, o perigo de misturar medicamentos que interfiram no princípio ativo um do outro, com consequências desastrosas. O costume da automedicação vem sem a informação preciosa de que todo medicamento possui potencial nocivo quando solto nas veias, e por isso merece séria atenção.      Diante do exposto, dar-se a entender que a informação a respeito dos efeitos da automedicação precisa ser disseminada. O Ministério da Saúde deve promover campanhas de conscientização, usando as redes sociais como meio de divulgação. Junto a isso, cabe a mídia televisa, que exerce grande influencia na sociedade brasileira, também impulsionar o debate a respeito da automedicação e suas consequências.