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Enviada em: 16/08/2018

À dificuldade de pagar por cuidados médicos aliado ao déficit da rede pública de saúde, fez a massa populacional se habituar com a situação de medicar-se em casa. Entretanto, a discussão sobre a automedicação tornou-se uma das principais pautas tratadas no século atual, já que, os danos da ingestão inadequada dos remédios podem ser graves e até fatais.     Em primeira análise, a falta de condições da população mais pobre , aliado à demora para atendimentos nos hospitais públicos fazem com que os indivíduos busquem maneiras para solucionar ou aliviar seus problemas de forma mais rápida. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 34% da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais. Dessa forma, é necessária uma reeducação sobre a automedicação e melhorias nos serviços de saúde.      Ademais, convém frisar que a imprudência de alguns farmacêuticos , somado com hábitos passados por gerações, aumenta o número dos casos de automedicação. Comprova-se isso por meio de dados do Datafolha, onde afirma que 20% dos brasileiros conseguem comprar remédios controlados sem receita médica. Além disso, a dependência dos medicamentos e a facilidade de consegui-los sem orientações, traz outros problemas, como a hipocondria, em que afeta o psicológico do indivíduo que passa a acreditar que seu caso é grave, assim, medica-se frequentemente.         Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para atenuar a problemática da automedicação. É imprescindível que haja uma reformulação nas questões sociais envolvidas. Palestras e discussões devem ser ministradas, em escolas e universidades por profissionais qualificados, em parceria com o Ministério da Sáude, para maior alcance sobre o tema. Soma-se a isso, a ação do governo, que deve facilitar o acesso e atendimento da população ao serviços de saúde, criando novos postos e fazendo manutenção nos antigos, capazes de atender até os mais carentes. Logo, pode-se-á afirmar que o Brasil está caminhando, mesmo que em passos lentos, para o fim da automedicação.