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Enviada em: 20/08/2018

É comum a visualização de propagandas de remédios nas mídias televisivas do Brasil. Embora, ao final de cada uma delas venha falando das recomendações de uso, muitos indivíduos ignoram essa parte, e sem o aval do médico, compram tais medicamentos. Assim, a automedicação no Brasil tornou-se agravante. Dessa forma, é preciso alertar a população sobre os efeitos do uso indiscriminado de remédios.     Em primeiro plano, a ingestão de medicamentos sem receita médica pode levar o sujeito a ter uma intoxicação. Conforme o Ministério da Saúde, entre os anos de 2010 à 2015 mais de  60 mil brasileiros foram hospitalizados por conta dessa atitude. Além disso, pesquisas mostraram que parte desses indivíduos são jovens e possuem formação de nível superior. Logo, pode-se inferir que tal problemática não advém somente da falta de informação, mas também, da perpetuação de uma  cultura que incentiva a automedicação.       Em segundo plano, a utilização de drogas medicinais sem a indicação de profissionais adequados, pode mascarar doenças mais graves, uma vez que esse ato age apenas no sintomas e não na causa do problema. Nesse sentido, à medida que a pessoa toma um analgésico  para dor de cabeça, outra doença poderá estar evoluindo sem que ela perceba. Por isso é imprescindível a ida periódica ao posto de saúde antes de dirigir-se à farmácia.      Portanto, diante do exposto, fica evidente, a importância de esclarecer a população sobre o tema. Cabe ao Mistério da Saúde em  conjunto com os postos de saúde realizar multirões a fim de atender grande contingente de pessoas para que essas possam receber receita médica, Ademais,outros orgãos de saúde devem criar campanhas, principalmente nas redes sociais, para informar acerca das consequências do uso indiscriminado de medicamentos. Dessa maneira, ao disponibilizar condições para a população consultar-se com profissionais da saúde e transformar a mentalidade dessas, o Brasil diminuirá os índices de indivíduos que se automedicam.