Materiais:
Enviada em: 28/08/2018

Atuando conforme a Terceira Lei de Newton, qual afirma que "para toda ação há uma reação de igual intensidade, mesma direção e sentido oposto", o avanço tecnológico gerou consequências favoráveis como a facilidade ao acesso à informação. Contudo, também há resultados da sua má utilização, dentre esses a automedicação, qual pode ser considerado o sentido oposto expresso pelo cientista. Segundo pesquisas do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade, o Brasil é o país que mais se medica por conta própria, prática que se torna possível por meio do conhecimento empírico e à equivocada aplicabilidade das plataformas eletrônicas, causando problemas à saúde.        40% das auto receitas de medicamentos são diagnósticos pesquisados na internet, de acordo com o ICTQ. Ao realizar essa prática, se fica exposto a muitos riscos, dentre eles o consumo de doses exacerbadas, que dessa forma pode causar intoxicação. Segundo dados apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde, essas estão presentes em mais de 4 mil casos ao ano. Os envenenamentos é um dos problemas apresentados pela instantânea pesquisa de sintomas, e fácil acesso à nomenclatura de remédios e seus efeitos.       Tanto o conhecimento empírico e comum, quanto as informações retiradas da web podem agravar sintomas de vitalidade. Dores servem como alarme de anomalias no organismo e, quando tratadas com drogarias sem consulta médica, adia o diagnóstico de doenças graves como o câncer, assim como a alteração de resultados de tratamentos, pois o medicamentos estará epenas mascarando os sintomas, não afetando na  melhoria da enfermidade.     Se torna perceptível a necessidade de medidas que avancem na mesma direção do propósito da tecnologia e oposto sentido de uso errado de fármacos. Garantir mais acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio de investimentos do governo, dessa forma possibilitará consultas médicas a todos níveis sociais para que tenham as devidas prescrições. A Vigilância Sanitária deveria exigir maior controle das drogarias em relação á cobrança de receitas para comprar medicamentos. Por fim, disponibilizar apenas as bulas na internet, medida que dificultará o acesso ás especificações das substâncias, ainda mantendo as informações e garantindo a atenuação dos impasses referentes à automedicação.