Materiais:
Enviada em: 29/09/2018

Desde os processos denominados revolução industrial e a ascensão do capitalismo, o mundo vem, demasiadamente, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, no Brasil, é notório que as discussões em relação a automedicação vem crescendo nos últimos anos, devido à grande parte da população preferir adquirir informações sobre seu estado de saúde pela internet do que se consultar com médicos especialistas- o que acaba evidenciando uma crise social.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta  de informação da população rompe essa harmonia, por conta do uso indiscriminado dos medicamento; é importante lembrar que automedicação pode trazer vários problemas de saúde tanto individual quanto coletivo, por conta de muitas vezes vírus e bactérias sofrerem mutações e isso acaba implicando na dificuldade de produzir certos medicamentos que combata essas mutações. Haja vista que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos deve ser tratados igualmente. Ainda que isso não seja respeitado, uma vez que a falta da políticas públicas que conscientize a população não estejam explícitas na sociedade. Basta refletir em relação a uma pesquisa feita pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade(ICTG), na qual 76% dos brasileiros admitem tomar remédios por conta própria.      Outrossim, destaca-se o Ministério da Saúde e a Anvisa como impulsionadores do problema. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotado de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de políticas públicas pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, os que os casos de automedicação não param de crescer, por conta da falta da presença mais rígida do Governo  em fiscalizar a internet, postos de saúde e as farmácias, a fim de resolver esse problema. Desse modo, evidencia-se que a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate à problemática.    Portanto, o Ministério da Saúde junto com a Anvisa devem cobrar do governo políticas que visem a conscientização da população a não usar medicamentos sem se consultar com especialistas, a fim de evitar doenças mais graves. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam durante o ano letivo sobre os problemas causados pela automedicação, a fim de construir o progresso sem desconsiderar a ordem. Já dizia o politico e ativista social Nelson Mandela, “A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.