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Enviada em: 16/10/2018

A questão da automedicação é um assunto que precisa ser discutido. Isso porque, segundo dados do Instituto de Pesquisa Hibou, essa prática é comum para mais de 90% das pessoas no Brasil. Diante disso, faz-se necessário analisar os motivos que levam a essa adversidade, como a dificuldade para conseguir uma consulta médica e a falta de conhecimento da população. Primeiramente, é preciso aborda a questão da dificuldade que os brasileiros têm de conseguir uma consulta médica. A razão disso é a precariedade da saúde pública no Brasil, em que os postos e hospitais encontram-se superlotados, o que prejudica o atendimento a população e coloca o país em último lugar no ranking nesse tipo de serviço, segundo dados do portal americano Bloomberg. Como consequência, muitas pessoas desistem de ter um atendimento especializado e procuram combater problemas menos graves, como dor de cabeça e febre, se automedicando. Ademais, há também a falta de conhecimento da população a respeito dos riscos de ingerir uma droga sem prescrição médica. O motivo o qual ocasiona isso é a baixo número de campanhas públicas que auxiliem as pessoas a respeito dos males da automedicação, como a intoxicação, responsável por diversas mortes por ano, segundo dados Fundação Oswaldo Cruz. Dessa forma, muitos indivíduos são prejudicados por não terem conhecimento a respeito disso e têm o seu direito de acesso a informação, garantido pela constituição no artigo 5, violado. Portanto, o Governo, por meio do Ministério da Saúde, deve garantir verbas aos municípios para a construção e reforma de postos de saúde e hospitais, mediante a diminuição de outros gastos, e promover cursos a médicos e enfermeiros para que os mesmos estejam preparados a atender a população, a fim de garantir que todas as pessoas tenham acesso a um atendimento digno. Além disso, deve promover campanhas contra a automedicação. Com isso, essa problemática seria solucionada.