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Enviada em: 25/10/2018

A automedicação é um ato bastante corriqueiro, principalmente entre os brasileiros. De certo, o fator cultural é um dos principais responsáveis por essa atitude, uma vez que desde a Idade Média é considerado normal, mas não eram conhecidas as consequências.       Primeiramente, essa prática considerada por muitos normal, é um atentado a vida, uma vez que só profissionais capacitados têm a competência de prescrever remédios. Segundo um artigo recente da USP, 8 a cada 10 brasileiros tomam medicações por contra própria, um número alarmante, que levou a OMS a considerar o Brasil o país que a população mais se automedica. Esses números se justificam principalmente pelo sistema saúde precário e a falta de confiança em profissionais qualificados.       Ademais, a facilidade de comprar e a intensiva propaganda de remédios são fatores que contribuem para o agravamento desse problema. Relatórios da OMS, mostram que o uso sem orientação médica de remédios, provoca doenças gravíssimas a longo prazo, por exemplo, o excesso do conhecido "Paracetamol" pode trazer danos irreversíveis ao fígado e rim, uma vez que essas substâncias podem causar insuficiência nesses órgãos.       Portanto, a automedicação, o que muito vêem com bons olhos, pode levar à diversas doenças. De certo, cabe ao Governo Federal, ações com Ministério da Saúde, divulgar os perigos da automedicação nos diversos meios de comunicação, no objetivo, além de alertar, precaver futuras doenças provadas pelo exagero. Além disso, maiores investimentos na saúde são imprescindíveis, mais hospitais, postos de saúde, médicos e, claro, atendimento de qualidade, no intuito da população procurar sempre um atendimento de um profissional qualificado.