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Enviada em: 24/10/2018

No período colonial brasileiro,no século XVI,era comum entre os nativos a utilização de plantas medicinais para curarem suas enfermidades.Esse hábito,de buscar a ''própria cura'' através de conhecimentos culturais,ainda permanece vigorante na sociedade atual brasileira.Nesse contexto,a automedicação desenfreada,ocasiona limitações no combate de doenças,seja pela precariedade do sistema de saúde seja pela um costume cultural.                                                                                            A princípio,é preciso analisar a negligência da população com a automedicação.Segundo a médica Maria Rita ,professora da USP,quando uma pessoa passa a utilizar incorretamente um antibiótico,pelo processo de seleção natural as bactérias adquirem resistência ao medicamento,garantindo a resistência de sua prole para as gerações seguintes.Nesse sentindo,observa-se que o uso banal de medicamentos populares favorece o surgimento das superbactérias como a da pneumonia ,dificultando sua cura e promovendo a até a morte do indivíduo.Logo,esse costume tradicional dos cidadãos,os quais inicialmente procuram uma orientação leiga,seja de amigos ou parentes ou até mesmo de farmacêuticos,acarreta o aumento de  doenças transmissíveis e sem cura.                                                   Paralelamente,faz-se necessário atentar para a displicência do governo no combate a automedicação no país.Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 10% das internações hospitalares são por causa do uso de medicação errônea.De acordo com a Constituição Federal,artigo 196,é dever do Estado garantir políticas sociais e econômicas que visem a redução de doenças.Na prática,porém,nota-se o fracasso das autoridades competentes em assegurar a eficiência da lei,de modo que a venda desenfreada de remédios nas farmácias,a falta de fiscalização e a precariedade do sistema único de saúde(SUS) cooperam com a ineficácia de políticas públicas para a diminuição de enfermidades geradas por superbactérias.                                                                                                                                                 Diante desse quadro,é inegável a necessidade de maior desempenho do governo no combate a automedicação no país.A fim de atenuar o problema,o Ministério da Saúde e Educação devem campanhas de conscientização nas escolas,por meio de palestras e oficinas ministradas por médicos,farmacêuticos e pedagogos que visem à elucidação das massas sobre a importância de não automedicar-se e esclarecendo seus mitos e verdades para que,finalmente,haja uma efetivação na eliminação de superbactérias e aumente a qualidade de vida das pessoas.Ademais,é vital que o Estado invista em hospitais públicos para que se obtenha um atendimento  qualificado ,rápido e seguro  às pessoas ,a fim de evitar que os cidadãos busquem outras formas de medicar-se.Assim,gera-se um impacto catalisador na saúde pública brasileira e no bem-estar da população.