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Enviada em: 25/10/2018

É inegável que a utilização inadequada de determinados medicamentos pode ocasionar graves sequelas ao indivíduo afetado.Nesse cenário,segundo dados da Organização Mundial de Saúde(OMS) cerca de 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta no mundo.Desse modo,faz-se necessária uma reavaliação da automedicação em debate no século XXI,diante dos perigos ocasionados pelo uso abusivo das medicações e dos efeitos colaterais gerados para a sociedade.           Em primeiro plano,no ano de 1928,o médico Alexander Fleming descobriu o primeiro antibiótico do mundo,a penicilina,capaz de combater diversas moléstias ocasionadas por bactérias.Inegavelmente,nos dias atuais,as redes farmacêuticas produzem milhares de drogas que são eficazes contra fungos,vírus,protozoários e outros agentes patológicos.Entretanto, o consumo abusivo e sem prescrição médica pode ocasionar dependência,reações adversas e comprometer o funcionamento de órgãos vitais do corpo humano.Além disso,existem medicamentos que são vendidos de forma livre,sem receita médica,mas que também não devem ser utilizados sempre,pois,o uso desfreado é capaz de mascara sintomas e criar interações com outros remédios,álcool e drogas ilícitas,que podem causar reações permanentes ou morte do indivíduo.          Nesse contexto,de acordo com pesquisas da OMS, mais de 60% dos fármacos são vendidos de forma incorreta no mundo.Contudo,é preciso admitir que cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso de medicamentos essenciais, que acabam sendo substituídos por similares ou por outros que precisam de maiores dosagens que podem causar superdoses letais ao organismo.Ademais,o consumo irregular e exagerado de medicamentos ocasionaram o aparecimento de superbactérias,que conseguem resistir aos tratamentos e medicamentos atuais.Há indícios de que as últimas gerações de antibióticos são incapazes de combater esses tipos de organismos que proliferam-se principalmente entre pessoas com o sistema imunológico baixo.Desse modo,as indústrias farmacêuticas buscam apressadamente criar novos recursos para combater os patógenos resistentes.        Torna-se evidente,portanto,que é necessária uma reavaliação dos debates acerca da automedicação atual.Desse modo,cabe a OMS criar parcerias com os governos mundiais para fornecerem campanhas informativas para serem divulgadas nas redes sociais,canais de televisão e rádio,com objetivo de informar todos setores sociais sobre os perigos e efeitos negativos ocasionados pela automedicação.Além disso,as indústrias farmacêuticas devem criar programas de pesquisas para formarem novos fármacos capazes atacar as bactérias,vírus e antígenos resistentes e promover ajudas humanitárias para fornecerem os medicamentos essenciais que faltam em determinados países pobres.