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Enviada em: 26/10/2018

Desde o iluminismo e, posteriormente a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais. Sob essa perspectiva, ao avaliar o tema da automedicação na contemporaneidade,verifica-se o quanto esta ação se tornou comum e significante, tem por seu maior objetivo diminuir a sobrecarga do sistema de saúde e facilitar a vida do indivíduo. Entretanto, em contraposição á essa visão, apresenta alguns efeitos colaterais nocivas para o país, como: a resistência do micro-organismo e problemas de saúde, além do consumo em excesso dos medicamentos.       Inicialmente, assim  como o sociólogo,Émile Durkheim, dizia: " O indivíduo só poderá agir, na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber quais são as suas origens e as condições de que dependem." Todavia, muitas pessoas, utilizam diariamente diversas medicações por dia, sem ler a sua bula no qual descreve as substâncias ali envolvidas e utilizadas, logo, alguns desses indivíduos podem apresentar sintomas indesejáveis, ocorrido principalmente por reações alérgicas e, em seguida irem parar no próprio hospital, espaço que a priori tentaram evitar. Análogo a isso, cidadãos que usam esses fármacos em abundância, em especial os antibióticos, poderão levar a resistências de algumas bactérias e a reprodução delas, fazendo analogia a teoria evolucionista de Charles Darwin, onde os mais aptos e os mais fortes sobrevivem. Por conseguinte,  podendo ter a proliferação desse ser no organismo humano, tem como potencial levar a morte deste.     Outrossim, é relevante destacar, que a partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção dos sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão , para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Similar á isso, o bombardeio de diversas indústrias na mídia visa a confundir e persuadir o telespectador sobre o que é o melhor para ele. Nas propagandas, sobretudo a que trata medicamentos, exibe seres tristes antes de ingerir o remédio e, após de tomar aquela substância estão felizes, tudo isso em questão de segundos, induzindo que aquela mercadoria faz efeito e é boa, logo é preciso comprá-la se quer um efeito rápido.        Impede, portanto, que a automedicação seja encarada como um ponto que requer atenção. Cabe ao Ministério Público que coloque palestras em escolas com o propósito de demonstrar os efeitos desse problema e o quão prejudicial ele pode se tornar para nação. Além disso, convém ao Poder Público, minimizar o excesso de publicidade farmacêutica nos meios televisivos, pois sabe que o brasileiro é suscetível a influências, em especial aquela que ele vê sempre. Espera-se com isso, aumentar a compreensão e educação sobre os riscos da automedicação e evitar futuros problemas de saúde.