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Enviada em: 30/10/2018

A automedicação é um hábito enraizado na cultura brasileira,visto que habitantes de aldeias plantavam e colhiam ervas conhecidas como "curandeiras" a fim de minimizar uma dor ou enfermidade. Entretanto,análogo a contemporaneidade, o uso de medicamentos sem prescrição médica se dá pela superlotação nos hospitais e a falta de acesso a um sistema de saúde.  Em primeiro plano,sabe-se que a demora no atendimento hospitalar tem contribuído com a automedicação,uma vez que segundo o dado da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 64% dos hospitais sofrem com a superlotação,isso se deve pela carência de uma estrutura afável e ausência de médicos para atendimento dos pacientes.  Outro ponto importante dessa problemática é a saúde pública, que embora seja um direito assegurado na Constituição Federal, muitos indivíduos não têm acesso a esse sistema. Tal fato colabora com o grande índice de intoxicação que,segundo ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), aumentou em 35% nos últimos anos.  Diante desse cenário, compreende-se que a automedicação é uma condição preocupante no cenário brasileiro.Portanto,cabe ao governo investir nos hospitais,por meio de reformas na infraestrutura a fim de gerar mais vagas para atendimento. Além disso é cabível que o estado contrate  médicos nas cidades,por meio de concursos públicos a fim de promover melhor assistência para os pacientes.