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Enviada em: 29/10/2018

A utilização de medicamentos, para diversas finalidades, é crescente na sociedade contemporânea; e, com o decorrente avanço da tecnologia, tende a aumentar ainda mais. Com isso, no entanto, e com as falsas noções de conhecimento e adaptação que as pessoas têm com esses remédios, revela-se extremamente alto o índice de usuários desses sem prescrição médica.    Também, na considerada nova época histórica que o mundo se encontra, com o domínio tecno-científico-informacional, é comum que muitas pessoas recorram à Internet no lugar de uma verdadeira consulta médica, buscando maior privacidade e economia.    Contudo, essa comunidade adepta da automedicação não tem noção do grande perigo a que se expõe. É necessário retificar que cada organismo é singular e, portanto, um medicamento eficaz para alguns pode não ter efeito ou até mesmo este ser controverso para outros. Pesquisas apresentam que os medicamentos são os principais causadores da intoxicação humana no Brasil.    Numa consulta médica, então, exames podem informar corretamente o que está havendo com o paciente e prescrever o medicamento que mais se adapta a suas necessidades e organismo.    Tal situação de risco pode, porém, ser minimizada. ONGs, juntamente com o Estado podem expor cartazes e outdoors em escolas e estabelecimentos públicos, além de propagandas online em sites relacionados a esse tema, informando os perigos da automedicação. Além disso, o Ministério da Saúde pode requerer uma maior quantidade de medicamentos que exijam receita médica para serem adquiridos.    Assim, a sociedade tem maior conscientização sobre os riscos e cabe a cada um decidir se quer ou não se submeter a estes.