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Enviada em: 31/10/2018

Brás Cubas,defunto-autor de Machado de Assis,em sua obra ''Memórias Póstumas'',diz que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado de miséria.Talvez hoje ele percebesse a sua acertada decisão, uma vez que no século xx1,a automedicação seja tão presente na sociedade. Assim,torna-se um cenário desafiador,no qual é essencial o diálogo entre setor social e governamental,a fim de conter essa problemática.    É sabido que,devido aos altos índices de desigualdade social e também ao precário Sistema de Saúde Pública,muitos cidadãos automedicam-se, podendo acarretar a morte,em casos mais severos.Nesse viés,um bom exemplo que comprova essa afirmação é o dado da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas,constatou que aproximadamente 20 mil pessoas morreram devido ao consumo de medicamentos sem prescrição médica.Partindo dessa perspectiva,o acesso aos serviços básicos prestados a comunidade violam os direitos do cidadão,já que são ineficientes.Conclui-se que é necessário artifícios para diminuir e/ou erradicar esse fenômeno.   Paralelo a isso,uma das diretrizes fundamentais da Constituição Brasileira garante a todas as pessoas o acesso à saúde e bem-estar social.Nessa conjuntura,ela se mostra vulnerável frente a essa temática.Tal declaração diz respeito ao fato de os cidadãos não questionarem os Governantes sobre a aplicabilidade rigorosa das leis referidas à norma de maior hierarquia no sistema judiciário.Sendo assim,reverter esse cenário é crucial  Portanto,a questão da automedicação se configura como problema no Brasil.Logo,cabe ao Poder Público,destinar maior investimento ao Ministério da Saúde e da Educação,instituir palestras,ministradas por médicos e especialistas,afim de debater as graves consequências de praticar o consumo de medicamentos.Ademais,estimular o senso crítico da comunidade e torná-los seres pensantes,concede a sociedade o poder de lutar por direitos sociais igualitários.Com esses atos,é possível por fim a essas rupturas sociais.