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Enviada em: 02/04/2019

O consumo de medicamentos sem orientação médica é um fenômeno bastante recorrente no mundo. No Brasil, esse prática também é bastante contínua, visto que remédios como - a Aspirina, Dorflex e Neosaldina - são os mais consumidos entre os brasileiros, sem a necessidade de receitas médicas, o que representa, assim, um desafio a ser enfrentado. Dessa maneira, é necessário avaliar os riscos da automedicação, cujo prejuízo é alarmante para a qualidade de vida social.   De início, cabe salientar que a resistência das bactérias é resultado do uso desorganizado de antibióticos. Observa-se que esse remédio é utilizado para controlar infecções bacterianas e deve ser usado de maneira bastante cautelosa; visto que o desrespeito ao seu período de uso ou o seu consumo em concomitância com outro medicamento pode anular, diminuir sua eficácia ou selecionar as fortes bactérias. Assim, de acordo com o jornal online BBC, as superbactérias irão matar uma pessoa a cada três segundos em 2050, se medidas não forem tomadas imediatamente. Logo, o uso incorreto e indiscriminado tende ao desenvolvimento de bactérias resistentes aos antibióticos, o que contribui para que as infecções se tornem, cada vez mais, difíceis de serem tratadas.    É notório, ainda, que o uso de medicamentos sem prescrição médica pode causas diversos problemas, mormente a falha no tratamento. Segundo Dráuzio Varella, renomado médico brasileiro, o consumo de remédios por conta própria pode causar uma falsa melhora nos sintomas, apesar de aliviar os problemas imediatos - dores de cabeça, musculares e febres. Por conseguinte, é evidente que o medicamento pode apenas mascarar a doença, o que causa um agravamento no caso e dificulta, então, um diagnóstico preciso por parte dos profissionais de saúde - em situações mais críticas, pode levar até a morte do paciente. Destarte, a irresponsabilidade ao consumir, exageradamente, remédios  sem auxílio médico, prejudica, ainda mais, a eficiência dos métodos terapêuticos.     Fica claro, portanto, que a automedicação em debate requer ações efetivas para ser solucionada. Nesse sentido o Governo Federal deve promover um projeto de saúde pública contra esse fenômeno, por meio do Ministério da Saúde, com uma campanha de educação nacional e urgente aos riscos farmacológicos, veiculada nos canais midiáticos abertos e na internet, a fim de incentivar o uso correto e seguro dos remédios, além de estabelecer um fundo de investimento para as pesquisas científicas destinado à melhorar a eficiência dos antibióticos. Espera-se, com isso, controlar e combater os efeitos da automedicação na sociedade brasileira.