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Enviada em: 15/05/2019

Comenta-se, com frequência, a respeito dos impactos da automedicação para o individuo. Atualmente, a disponibilização de informações na internet sobre diversas temáticas, intensificou a procura de diagnósticos virtuais, ao invés da procura profissionais especializados no assunto. Com isso, as consequências desse impasse aumenta frequentemente.   Em primeira análise, vale ressaltar que a demora no atendimento e a precariedade de algumas Unidades de Saúde, impulsionam a procura de diagnósticos virtuais. Entretanto, as informações disponíveis na internet, na maioria das vezes, são baseadas no geral e com isso, não prioriza a individualidade de cada pessoa. Além disso, a facilidade no acesso gera comodismo na população, as quais preferem pesquisar seus sintomas sem sair de casa.Ademais, segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), a automedicação é a principal causa de intoxicação no Brasil. Contudo, o uso de medicamentos sem prescrição médica ocasiona diversos danos para as pessoas, como agravar doenças ao esconder determinados sintomas, desenvolver alergias e também os perigos que pode existir com a combinação de dois remédios ou a superdosagem de um.  Portanto, em decorrência dos fatos apresentados, medidas devem ser tomadas para atenuar esse impasse. Desse modo, o Ministério da Saúde deve promover campanhas de conscientização, divulgadas através de mídias sociais, com o fito de informar os perigos da automedicação, destacando a importância de procurar um profissional da área para ter devidos diagnósticos. Evitando assim, o agravamento desse problema.