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Enviada em: 12/07/2019

O direito a saúde e o bem-estar são assegurados pela Constituição Federal de 1988. Contudo, configura-se que os brasileiros ainda não vivem o que é confirmado pela norma de maior peso para a sociedade, uma vez que, todos os anos há um aumento no uso de medicamentos sem prescrição médica.    A automedicação está inserida de forma cultural para o brasileiro há muitos anos, principalmente remédios naturais ou fármacos anódinos (paliativos). O que parece inofensivo pode tornar-se algo sério, pois todo medicamento causa efeitos colaterais adversos ou pode existir interações com outras substâncias, e até reações alérgicas.     A fragilidade do Sistema Único de Saúde é uma das causas da cultura de automedicação, evidenciada no Brasil. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman em sua obra “modernidade líquida”, algumas instituições – incluindo o Estado – perderam sua função social. Logo, transferem para a sociedade a função de solucionar os problemas.     Portanto, têm-se a necessidade que, como dita a Constituição Federal de 1988, à saúde e o bem-estar sejam devidamente garantidos. Logo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, por meio de mídias sociais e televisivas, deve mostrar as consequências perniciosas do uso de medicamentos sem o acompanhamento médico. Com essa iniciativa a ANS, a população passaria a ter muito mais informações visando o incentivo à medicação saudável.