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Enviada em: 14/07/2019

Sabe-se que a automedicação vem sendo realizada no país desde os primórdios quando os índios usavam remédios naturais para determinados sintomas. Mesmo sendo uma medida paliativa, essa ação está hoje em debate, haja vista que ela advém da ausência de uma educação sobre o assunto na infância, propiciando problemas na saúde, como a hemorragia. Outra problemática encontrada é a futura dependência química do fármaco devido a sua ação nas estruturas das células do ser humano.  Segundo o filósofo John Locke e sua teoria da Tábula Rasa, o indivíduo, ao nascer, é como uma folha em branco, a qual será preenchida com suas experiências e elas serão levadas consigo. Seguindo esse pensamento e, relacionando à falta de um ensino sobre a automedicação na infância, o humano não tem a capacidade de entender que determinados remédios, sem a prescrição médica, prejudica-o. Sendo assim, o indivíduo passa a consumir medicamentos conforme outrora trouxe-lhe um bom resultado, como os antibióticos. Usado de forma inconsciente e, a longo prazo, eles podem causar problemas com as bactérias intestinais, as quais produzem a vitamina K2, diminuindo, então, a cicatrização dos ferimentos, propiciando hemorragias e, em casos não tratados, a morte do cidadão.  Além disso, o documentário "Tome Suas Pílulas", mostra o crescente problema na sociedade americana do século XXI, a qual vê-se dependente de remédios para todas as situações. No contexto atual, os brasileiros não se distanciam muito do assunto envolvendo a automedicação, podendo, no futuro, desencadear dependência química desses medicamentos. Tal fato aconteceria devido a ingestão frequente dessas drogas pelo indivíduo, o qual, com o decorrer do tempo, precisará cada vez mais desse remédio, aumentando a dose e buscando anestesiar as emoções, cobrir as falhas ou aliviar sua dor.  Com isso, essa pessoa muda sua vida em função dessa pílula, buscando sempre alcançar seu prazer ao consumi-la, deixando de realizar suas antigas atividades e separando-se de seu grupo social.  Portanto, ao analisar os fatos expostos, vê-se a existência de um impasse. Os Senadores devem elaborar uma lei a qual faria obrigatório o ensino infantil sobre a automedicação, de forma didática, sendo ministrado por professores e profissionais da saúde, mostrando para essas crianças os malefícios dessa ação. Essa atitude seria tomada visando, um futuro adulto consciente dos perigos do uso desses medicamentos, além de prevenir futuras hemorragias devido à deficiência da vitamina K2. Para prevenir a existência de dependentes químicos das pílulas, os Governos Municipais poderiam elaborar palestras, as quais seriam ministradas por psicólogos e médicos, que falariam sobre a problemática e do uso a longo prazo de remédios. Eles fariam isso mostrando a relação com o vício e isso aconteceria para evitar futuros adictos na sociedade em fármacos, buscando o bem-estar deles.